terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dias perdidos com você

Um dia

Dois dias


Três dias

Quatro dias


Cinco dias

perdidos...

e uma vida inteira de possibilidades


terça-feira, 12 de novembro de 2013

SÍNÉPÍ

Tronco de madeira pintada com tinta de tecido metalizada.
SÍNÉPÍ

Quando eu levantar estarei na dificuldade de acalmar-te
Algo na alma precisa deixar de ser tão grande para se reduzir ao que era sempre

Preciso adormecer-te, você  é parte de mim, a ponta do meu guia, a seta da bússula, às vezes penso contigo...eu não nego...estarei errado sempre seguindo suas vontades
E na calada da noite polução vem causar-me, essa homenagem tosca e desvariada, despreocupada a algo que é somente meu...
Aqueles irão criticar-te pelo tamanho, espessura, grossura, cor, gosto, não me importo dessa arte suja de criticar, é meu e somente meu o SÍNÉPÍ que vomita vida em êxtase de alegria.

Luan Assis de Oliveira

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Falta


Falta

Falta, falta, senti sua falta...
E faltei com presença em meu orgulho faltoso
Que falta ar nos pulmões, que grita luxúrias, mas falta algo
Falta um controle sobre mim, sobre meu querer...ah...e tanto falta
Que quase admito que de ti sinto falta

A falta que me faz, de tão pouco que te provei, mas muito ainda quero
Sinto falta, o sangue me falta, para continuar sem ver-te...pois sinto falta


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Canção para o término do amor de um Ornitofóbico








Canção para o término do amor de um Ornitofóbico

Eu vejo olhares corujais dentre a floresta e seu ser noturno
chamando o que restava da minha inocência para a perdição ininterrupta
Não tendo pena de mim leva meu espírito à elevação
Como é torturante e bom estar contigo fantasma moribundo e entristecido
Me faz tão bem o conforto de sua presença mórbida
Amor que de tanto fez, nada sobrou no final depois de desfeito seu feito
Uma vez amado o amor fantasma que nem vive se recolhe e corre se despedindo na floresta
Não sou capaz de ver mais olhares corujais dentre a mata e nem enxergo seu ser noturno
Me abandonou destroçando o que restava da minha inocência para a perdição ininterrupta
Não tendo pena de ti levando seu espirito ao esquecimento...

Luan Assis de Oliveira
 03/08/2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Amor de vó




Cheiro de ninar no ar
doce como um chá de camimila, acalma a alma apaziguando a vida
Vó amor de mãe e mais mãe! mais uma vez!
Mãe duas vezes, que inebria com o feijão fresco e a risada a corar as tardes
Carinho de crochê eterno embala e do frio afasta meus medos
Beijinho ser-te na testa e na bochecha, a carinhosa velha de alma novinha em folha
amor de vó, amor de nó de laço de fita do cabelo da moça bonita
Jubilemos o amor que temos,ou que talvez um dia tivemos o amor de vó...

Luan Assis de Oliveira

25.07.12

Incompleto

Deitarei na cachoeira em cima do penhasco, e no frescor da vida te encontrei óh!paz e tranquilidade
minhas belas amantes. 
Longe da perdição com a folia, ambas amigas dos bobos, prefiro me juntar aos carinhos das ondas e beijos constantes e gelados da cachoeira mais linda
Ah, junte-se à mim sol e lua para dançarmos no bloco do sono bem longe do concreto
Deixe que meu ser se torne menos incompleto..


Luan Assis de Oliveira
Sem data






...

Cerveja, Sexo e Alice



Cerveja, Sexo e Alice


Alice Hoje está impaciente
Alice não consegue dormir
Alice desiste de seguir o coelho branco, e come ovos de páscoa entediada
Alice suspira debruçada nos joelhos, enquanto a tarde de trabalho passa despercebida
Ela pode girar o mundo, ela pode sair do buraco, ela pode inventar maneiras
de tornar o seu dia menos chato

Alice levanta animada
Alice enfrenta multidões no metrô
Alice se perde nos atalhos para o destino em busca do amor
Alice perde a cabeça e nem precisaram mandarem cortá-la
Alice se entrega à perdição, tomando baldes de cerveja com um jovem bonitão

Alice acorda acabada
Alice enfrenta o braço do bonitão adormecente
e pensa "Mas puts! que atitude adolescente"
Alice veste a calcinha e desce o elevador
Alice tenta disfarçar com um riso sua dor
e pensa

"Alice sua tola, caralho! está atrasada para o trabalho"

Luan Assis 24/07/2012