quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O pai da semente que fui




O pai da semente que fui

Óh, deixei de acreditar que o tempo pudesse te mudar
em vão fui me afastando do teus braços que me ajudaram a levantar tantas poucas vezes
tanto tive que cair, que me cansei de ressurgir
fui a criança frágil, que lia, desenhava e mal atrás da bola corria, e por não ser o que queria eu sofria
fui o adolescente rebelde, e sem querer, sua rebeldia em mim fiz nascer
o pai da semente que fui, se distancia,
e na minha vida cria, uma lacuna vazia
não preciso mais dos teus braços, eles já germinaram em raízes fortes e já me sustento!
não preciso mais cair, pois firme permaneço com meu tronco é firme e pode resistir!
Me dói  ter sido um dia semente, se nem da arvore que fui estou na mente...

Luan Assis
23/02/2012

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