domingo, 22 de janeiro de 2012

Amor nas Trevas



Amor nas Trevas

Errei sim
Morri sim
Me matei sim

A estaca superou-se
a ferida funda atravessou-me
com a flecha fumegante

Almas gélidas e perdidas
condenadas à maldição dos corações

Sofro sim,
ao ver seus olhos negro-safira
me mirarem com pena

Sofri sim
Pois você é o mato negro onde residem 
os ossos de suas besteiras e incertezas

Você é forte
temer-te irei sempre
ei de me conformar
com minha queda eterna pela sua negridão

Essa áurea que te faz cair.
Me ame
me sugue
Você é capaz de acabar com esse coágulo em meu coração

No cálice negro meu sangue escorre
negro de tanto medo, minhas lágrimas
vermelhas,
cor do amor...
Salvação do abismo...você

Luan Assis
12/06/07

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